sábado, 6 de fevereiro de 2010

Verão.

Sinto o ar quente do verão.
A estação das cores, da pouca roupa e do suor.
Mas estou no meu inverno.
Sem paixões, sem rotinas, sem calor.
Sem lua e companhias.
Mas essa pode ser minha noite.
Vou para um bar, entornar algumas doses e ouvir uma música qualquer.
Está na hora de trancafiar a sordidez.
O amargo da bebida me desce pela garganta doce e suave.
A melodia combina com meu momento.
- Posso me sentar?
Ela me pergunta simpatica e despreocupada.
Assenti com a cabeça. Apenas um sinal de partida.
Um breve diálogo. Sem nomes e intimidades.
Apenas um desejo em comum.
Casual. Sexo casual.
Comum.

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