domingo, 7 de setembro de 2008

Sete momentos.

Sonhar. Pressentir. Entender o que você nem mesmo sabe.
Imaginar. Sentir. Seguir sem saber pra onde, tentar mandar no tempo.
Dar ordens para o vento e controlar as passadas.
Mostrar o óbvio e preferir o incerto. O estranho. A amiga.
A chuva de possibilidades e arbitrariedades recaídas sobre as costas de quem não as guenta.
Entorpecer-se de maneira, supostamente, insuportável.
Delimitar seu espaço. Sua maneira. Seus defeitos e desejos. Seus gostos e grosserias. Seus trajes e seu cheiro.
Encontrá-lo em músicas de um boteco qualquer. Imaginá-los nas caras distorcidas de pessoas que te fitam.
Enchergá-los através da mentira, da ignorância e do amor.
Escrever sem saber. Eis aí uma sugestão.